A história do futebol brasileiro se constrói ao redor de muitos nomes que brilharam nos campos nacionais e internacionais. Alguns desses jogadores, contudo, acabam ficando à sombra de outros mais celebrados. Este é o caso de Renato Gaúcho, cuja presença na Copa do Mundo 1990 terminou sendo destacada por outros eventos e personagens.
Retrospectiva da participação de Renato Gaúcho em Copas do Mundo
Em 1990, na Itália, o Brasil enfrentou a Argentina nas oitavas de final. A esperança do técnico Sebastião Lazaroni era Renato Gaúcho, que só entrou em campo aos 40 minutos do segundo tempo. Com poucos minutos para mostrar serviço, e enquanto os brasileiros pressionavam em busca do empate, Renato não teve tempo de mudar o rumo da partida, ainda mais quando Ricardo Gomes, outro brasileiro em campo, foi expulso antes mesmo de Renato tocar na Bola.
Em 1986, Renato Gaúcho, que então vestia a camisa do Grêmio, estava no auge de sua carreira. No entanto, ele acabou sendo cortado da delegação na Copa do México devido a um ato de indisciplina. Frustrado, Renato confessou anos depois que guardou mágoa por muito tempo, condenando a decisão do então técnico Telê Santana.
Após a eliminatória de 1990, Renato Gaúcho disparou críticas a todos os lados. Questionou o esquema tático, acusou Lazaroni de não ouvir as críticas, não poupou os companheiros de time e até o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi alvo de suas críticas.
A reflexão sobre a trajetória de Renato Gaúcho em Copas do Mundo
A análise dessa experiência revela que Renato Gaúcho não recebeu a chance que merecia em Copas do Mundo. Ele não teve a oportunidade de jogar em 1986 e também não teve tempo para fazer diferença em 1990.
Seu papel nas Copas do Mundo se tornou, ao longo do tempo, uma curiosidade histórica, um episódio esquecido e ofuscado por outros eventos mais marcantes. Um lembrete do fato de que nem sempre os grandes talentos recebem o destaque que merecem.